Um Ensaio de Emoção: Banda 19 de Setembro realiza ensaio no Coreto Histórico no Dia de Nossa Senhora do Carmo
Nesta terça-feira, 16 de julho, data em que a fé católica celebra com devoção Nossa Senhora do Carmo, a cidade de Mari foi novamente tocada por um momento especial, cheio de lembranças, saudade e renovação cultural. No coração do município, no recém-reformado Coreto Histórico — espaço carinhosamente revitalizado pela gestão da Prefeita Lucinha da Saúde — os acordes da Banda Musical 19 de Setembro ecoaram mais uma vez, sob a batuta firme e sensível do maestro Peu Ramalho.
Foi o segundo ensaio da banda nesse espaço simbólico. E não foi apenas um ensaio. Foi um reencontro com as raízes, um sopro de memória que emocionou os presentes e encheu o centro da cidade de vida. Moradores da região e cidadãos marienses vieram assistir, atraídos pela força do som que atravessa gerações. Muitos, com os olhos marejados, se deixaram embalar pela música que há décadas dá identidade à cidade.
O Coreto, que por tanto tempo viu silenciar os instrumentos da banda, voltou a ser palco de cultura, afeto e pertencimento. A reforma feita pela Prefeitura devolveu ao povo um dos símbolos da Mari antiga, e a música veio como a alma que faltava para completar esse reencontro.
Essa ação, porém, não acontece por acaso. É fruto de um trabalho firme e apaixonado da Gerência de Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura e da própria Prefeita Lucinha da Saúde, que tem se dedicado, com sensibilidade, a resgatar os valores culturais do município. O ensaio da Banda 19 de Setembro no coreto representa mais que um gesto cultural — é um verdadeiro abraço na história do povo mariense.
“A música é um elo com o nosso passado, e vê-la de volta aqui, no dia de Nossa Senhora do Carmo, é como sentir que Mari está viva e pulsando de emoção e fé”, comentou uma moradora emocionada, que acompanhava cada nota com olhos brilhando de nostalgia.
O maestro Peu Ramalho, à frente da banda, tem sido um verdadeiro guardião do legado musical da cidade, conduzindo os músicos com amor e técnica, mas acima de tudo, com alma. O ensaio foi mais que um preparo para futuras apresentações: foi um espetáculo de afeto e resistência cultural.
Na simplicidade da noite mariense, entre o som dos metais e o perfume da fé, Mari se reconheceu. O coreto virou altar, e a música, prece. Um dia para guardar no coração. E que venham muitos outros.
Redação
Jornal Mariense Sim Senhor
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