Mari, Paraíba: Quando a Neblina Encobre o Sol e Revela o Invisível



Mari, Paraíba: Quando a Neblina Encobre o Sol e Revela o Invisível

Hoje, Mari amanheceu diferente.

O silêncio da madrugada foi se alongando além do costume. Quando os primeiros raios do sol tentaram tocar o chão do sertão paraibano, foram barrados por uma leve e persistente neblina. Não era comum. Mari é sol, é céu limpo, é calor seco e horizonte aberto. Mas hoje… algo mudou.

A neblina não era apenas um fenômeno climático — era como se fosse um véu. Um manto branco e suave que cobria telhados, estradas, árvores e até os passos apressados dos que se levantam cedo. Os moradores saíam de casa com os olhos semicerrados, sentindo um ar mais úmido, como se o tempo estivesse suspenso, como se o dia ainda não tivesse decidido começar.

Era como se a cidade estivesse guardando um segredo.

Aquela névoa, meio tímida, meio densa, dava a impressão de que algo estava por acontecer. Como nos filmes ou nos antigos relatos de fé, onde sinais precedem revelações. O clima em Mari hoje não era apenas físico — era espiritual, sensitivo, quase místico. Quem passou pela Praça do Coreto talvez sentiu isso. Quem olhou o cruzeiro do alto do Monte das Oliveiras, coberto até a metade, talvez tenha compreendido: a cidade respira algo além do ar.

Os pássaros cantaram mais baixo. Os passos foram mais contidos. As conversas, sussurradas. Era como se todos tivessem, por instinto, o respeito por um momento sagrado, como se o próprio tempo tivesse ajoelhado.

Alguns mais antigos disseram que a última vez que viram neblina assim foi há muitos anos… e que, naquela época, logo em seguida, algo marcante aconteceu. Outros apenas fizeram o sinal da cruz. Crianças tentavam entender, com os olhos arregalados, se aquilo era magia ou milagre.

Talvez a neblina seja só isso: um acúmulo de vapor que desce e dança ao sabor do vento.

Ou talvez não.

Talvez seja um sinal. Um anúncio. Uma preparação. Algo que os olhos ainda não veem, mas que o coração começa a pressentir.

E a pergunta que paira, assim como a neblina, é:

O que será que Mari está prestes a revelar?



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