PRESENÇA MARCANTE: PREFEITA LUCINHA DA SAÚDE DE MARI, PARTICIPA DE ATO EM DEFESA DAS MULHERES.
A cidade de Mari, na Paraíba, viveu na tarde de 31 de outubro um dos momentos mais marcantes de sua história política e social recente. O ato público contra a violência política de gênero, realizado por mulheres de diferentes segmentos e idades, mobilizou a população em um movimento de união, reflexão e denúncia contra as diversas formas de violência que atingem as mulheres — especialmente aquelas que ocupam espaços de poder e liderança.
Entre as participantes, destacou-se a presença da prefeita Lucinha da Saúde, que foi convidada pelas próprias organizadoras a integrar o ato. Sua chegada foi recebida com aplausos, emoção e respeito, não apenas por ser a líder do Executivo municipal, mas por representar a figura da mulher que, mesmo diante de ataques, permanece de pé, trabalhando e servindo à população.
Durante o percurso e nas paradas de reflexão, diversas falas mencionaram a prefeita como símbolo de resistência feminina. Para muitas mulheres presentes, Lucinha da Saúde personifica o que significa enfrentar a violência política de gênero — uma violência que não é apenas institucional, mas também pessoal, moral e psicológica.
O ato, que teve apoio popular e estadual, foi marcado por momentos de forte comoção. A cada depoimento, o público se reconhecia nas dores e nas superações das outras mulheres. Emocionada, a prefeita ouviu relatos e palavras de solidariedade, em um ambiente de empatia e de afirmação da força coletiva.
Ao final do evento, um dos momentos mais marcantes foi a homenagem prestada à prefeita Lucinha da Saúde. O gesto foi espontâneo, surgido da própria plateia, que aplaudiu longamente enquanto um grupo de participantes fez um raio-x simbólico da trajetória de vida e dedicação social da gestora.
Em tom de reconhecimento, destacaram sua origem humilde, sua caminhada na saúde pública, o compromisso com as mulheres e com as causas sociais, e principalmente a coragem de enfrentar ofensas, perseguições e ataques que, na prática, configuram violência política de gênero.
Muitas das mulheres presentes se emocionaram às lágrimas ao ouvir os relatos sobre os desafios e superações da prefeita. A homenagem, mais do que um ato político, se transformou em um gesto coletivo de empatia e identificação.
> “A prefeita Lucinha da Saúde foi lembrada não apenas como gestora, mas como mulher. Mulher que luta, que resiste, que continua mesmo quando tentam calá-la”, disse uma das organizadoras.
O evento também contou com mensagens de apoio vindas de várias regiões da Paraíba, entre elas um vídeo de, Camila Mariz, esposa do vice-governador Lucas Ribeiro, que manifestou solidariedade à prefeita e às mulheres marienses. Outras lideranças femininas estaduais enviaram vídeos e mensagens privadas de apoio, reforçando a importância de manter viva a mobilização e o debate sobre a violência política de gênero.
Mesmo sem a presença de vereadores, a manifestação manteve sua força e significado. Nos bastidores, houve relatos de tentativas de boicote, mas o movimento se consolidou como um espaço autêntico de fala e escuta das mulheres, mostrando que a luta pela igualdade é maior do que qualquer interesse político.
As participantes encerraram o ato com o compromisso de organizar novas mobilizações, voltadas à formação e ao estudo sobre a temática da violência de gênero, com o objetivo de incentivar outras mulheres a denunciarem casos de violência e se fortalecerem mutuamente.
Em Mari, onde a maioria da população é feminina, o movimento marcou o início de uma nova fase: a de consciência, coragem e solidariedade entre as mulheres.
O ato foi, ao mesmo tempo, denúncia e esperança — e reafirmou que a força feminina, quando unida, é capaz de transformar dor em poder e resistência em futuro.
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