MARI- PB: A SITUAÇÃO DA MEGA DIVIDA DA CAGEPA, CHEGA A QUASE 3 MILHÕES DE REAIS.
A Verdade Documental em Mari Sobre a Dívida da CAGEPA: Relatório Oficial Confronta Discurso do Ex-Prefeito
A discussão sobre a real situação financeira do município de Mari com a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA) ganhou novos contornos após a divulgação de um relatório oficial emitido pela própria empresa, datado de 18 de novembro de 2025. O documento desmonta a narrativa sustentada pelo ex-gestor municipal, que afirmava publicamente que “nunca existiu dívida” e que “tudo estava resolvido”.
Segundo o relatório, o valor original das faturas não pagas pela gestão passada soma R$ 1.582.344,09. No entanto, quando o montante é atualizado com juros, correções e multas, a dívida total atinge R$ 2.585.527,08 — quase um milhão de reais a mais. Trata-se de uma diferença que não pode ser ignorada, sobretudo porque impacta diretamente o equilíbrio das contas públicas e os serviços essenciais da população.
Transparência x Negação
Ao contrário do que vinha sendo dito em discursos políticos e entrevistas, a documentação oficial demonstra que a situação não estava “regularizada”. A negação da dívida, além de contrária aos registros, cria ruídos na compreensão da população sobre a realidade financeira deixada pela administração anterior.
A divulgação do relatório pela CAGEPA cumpre um papel fundamental: restabelecer a verdade administrativa e permitir que os moradores de Mari compreendam de forma clara o tamanho do passivo herdado.
Dívidas com órgãos de serviços essenciais, como o abastecimento de água, não são simples números em papel. Elas influenciam:
o planejamento financeiro da atual gestão,
a capacidade de investir em melhorias,
e o relacionamento institucional com a própria CAGEPA.
A atualização da dívida para mais de R$ 2,5 milhões representa um impacto real no orçamento municipal e exige medidas responsáveis para reorganizar as finanças.
Em tempos de polarização e narrativas políticas conflitantes, informações oficiais se tornam ainda mais valiosas. O cidadão tem o direito de saber o que é fato e o que é discurso. E, neste caso, o documento fala por si: existe dívida, existe atraso, existe impacto.
A transparência sobre problemas herdados não deve ser vista como ataque político, mas como compromisso com a verdade pública. Somente com clareza e responsabilidade é possível avançar.
Redação Jornal Mariense Sim Senhor
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