REVIRAVOLTA: ENTENDA A REVIRAVOLTA DA SUPOSTA DENUNCIA.

Divulgar dados do Bolsa Família é crime – e transformar isso em “escândalo” político é manipulação

Nos últimos anos, o debate público brasileiro tem sido marcado pela explosão de polêmicas artificiais nas redes sociais. Na ausência de provas e de argumentos sólidos, grupos políticos têm usado dados sensíveis de cidadãos para fabricar “escândalos” e atacar reputações. Um dos alvos preferidos dessa estratégia é o Bolsa Família, programa de transferência de renda que atende milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.

Recentemente, mais um episódio deste tipo veio à tona: a divulgação ilegal do nome de uma beneficiária, acompanhada do valor que ela recebe, apresentada como se fosse uma denúncia grave. A tentativa sensacionalista foi usada para alimentar discurso político, gerar engajamento em redes sociais e provocar linchamento público. No entanto, o que está sendo apresentado como “escândalo” é, na verdade, crime previsto na lei brasileira.

Manipulação e perseguição política

Transformar informações sociais em munição política é uma prática antiética, baixa e perigosa. A suposta denúncia não foi encaminhada por meios legais, como a Ouvidoria do Ministério do Desenvolvimento Social, a Controladoria-Geral da União ou o Ministério Público Federal. Foi feita deliberadamente nas redes para expor, humilhar e atacar alguém publicamente.

Essa atitude revela que o objetivo real não é combater irregularidade, mas explorar politicamente a pobreza, constranger pessoas humildes e buscar ganho político com a desinformação.

A lei protege o cidadão: divulgar dados sem autorização é crime

A proteção de dados pessoais, incluindo informações socioeconômicas, é garantida pela Constituição Federal e pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709/2018). Mesmo que a pessoa exposta seja funcionária pública, seus dados privados continuam protegidos. A vida funcional é pública, mas a vida financeira e social é privada.

Leis violadas nessa exposição criminosa:

Infração cometida Base Legal Consequência

Divulgação de dados pessoais sem consentimento LGPD – Art. 46 e 52 Indenização e processo civil
Exposição humilhante em redes sociais Difamação e injúria – Art. 139 e 140 do Código Penal Processo criminal
Perseguição política na internet Lei 14.132/2021 – Stalking Pena de detenção
Uso criminoso de dados para ataque político Abuso de liberdade de expressão – Constituição Art. 5º, X Direito à reparação
Se houve vazamento de órgão público Art. 325 do Código Penal – Sigilo funcional Crime de servidor público

Portanto, quem divulgou essa informação pode responder judicialmente, tanto na esfera civil quanto criminal.

E a suposta irregularidade? Onde está a prova?

Se realmente existe suspeita de fraude no Bolsa Família, o caminho correto é a denúncia formal, com responsabilidade e provas. Quem faz "denúncia" somente em Facebook, WhatsApp e blogs políticos não quer justiça, quer espetáculo. A lei prevê canais oficiais:

✅ Disque 121 – Ouvidoria do Bolsa Família
✅ Portal de Denúncia da CGU
✅ Ministério Público Federal

Quem ignora esses canais e parte para a exposição pública de dados está cometendo crime, não denúncia.

Aguardando posicionamento da vítima do ataque

Diante desse episódio, fica evidente que a pessoa exposta está sendo alvo de violação de privacidade, perseguição e tentativa de destruição de reputação com fins políticos. A suposta denúncia não passa de mais uma narrativa fabricada para atacar sua imagem e criar escândalo onde não existe nenhuma prova de irregularidade.

Neste momento, aguarda-se o posicionamento oficial da pessoa injustamente exposta, que tem todo o direito de buscar:

Reparação judicial;

Direito de resposta;

Abertura de investigação;

Representação criminal contra os responsáveis.


Enquanto isso, resta uma certeza: a divulgação criminosa de dados pessoais não é transparência, é covardia. Quem usa a pobreza ou um benefício social como arma política revela apenas desespero e falta de caráter.

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