O legado vivo do Instituto Chico e a força das associações comunitárias
Em cidades do interior, onde o calor humano se mistura ao som das conversas na calçada e aos gestos de ajuda mútua, as associações comunitárias se tornam verdadeiros pilares da vida social. Elas não são apenas espaços físicos, mas sim corações pulsantes que batem no ritmo da comunidade, levando informação, apoio e esperança a cada esquina.
A história do atual Instituto Chico, que nasceu como Associação Comunitária Povo Unido do Bairro Silvino Costa, é um exemplo vivo dessa importância. Fundada em 1986, teve como primeira presidente Dona Benedita, mulher de coragem e determinação, que plantou as sementes de um trabalho coletivo que já atravessa gerações. Desde então, a instituição vem se moldando ao tempo, sem perder sua essência de servir.
Hoje, o Instituto passa por um momento de reorganização burocrática e carrega um novo nome como símbolo de gratidão:
Instituto Chico, homenagem ao último presidente, homem de alma generosa, cuja dedicação voluntária à saúde e ao bem-estar dos moradores marcou a história do bairro. Seu nome, agora eternizado, é um farol que guia os passos da entidade.
O trabalho do Instituto vai muito além da assistência básica e do contato próximo com os moradores. Ali, portas se abrem para aulas de dança voltadas à saúde e ao bem-estar, exercícios físicos para melhorar a qualidade de vida, atendimento personalizado para quem busca apoio, e também um
projeto de sopão que aquece não só o corpo, mas também o coração de famílias em diversos bairros da cidade. São ações que cuidam do corpo, alimentam a alma e fortalecem os laços comunitários.
No comando atual,
Marilene Rufino conduz a missão com firmeza e afeto, mantendo vivo o ideal de que a comunidade é mais forte quando caminha junta. Sob sua liderança, o Instituto Chico reafirma que não busca lucro, mas sim vidas transformadas — e isso só é possível quando a população abraça e apoia a causa.
Em tempos difíceis, é preciso lembrar: instituições como o Instituto Chico, e tantas outras espalhadas pelo interior, enfrentam barreiras financeiras, mas carregam riquezas que dinheiro nenhum compra — a solidariedade, a união e a força de acreditar que, juntos, podemos mudar realidades.
Que cada morador de Mari veja no Instituto Chico não apenas uma entidade, mas um pedaço da própria história, e que o exemplo dessa união inspire a apoiar, valorizar e fortalecer todas as associações que, com trabalho silencioso e incansável, escrevem páginas de amor pela comunidade.
Redação Jornal Mariense Sim Senhor
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