Encerramento da Homenagem à Liga Camponesa reúne emoção e compromisso com a memória na Escola do Assentamento Tiradentes, em Marí

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Encerramento da Homenagem à Liga Camponesa reúne emoção e compromisso com a memória na Escola do Assentamento Tiradentes, em Marí

Na tarde desta sexta-feira, 1º de agosto, a Escola do Assentamento Tiradentes, em Marí, foi palco de um momento histórico e profundamente emocionante: o encerramento da homenagem à Liga Camponesa, marco simbólico da resistência, da luta e da memória do povo do campo. O evento reuniu lideranças locais, representantes de movimentos sociais, educadores, estudantes e autoridades, todos unidos pelo compromisso de manter viva a história da luta pela terra e pela dignidade no município.

Entre os presentes, destacou-se a participação comovente da neta de Elisabeth Teixeira, representando a memória viva de uma das maiores lideranças da Liga Camponesa no Brasil. Sua presença foi um símbolo forte da continuidade e da força das mulheres no campo das lutas sociais.

A prefeita Lucinha da Saúde também esteve presente, reafirmando o compromisso da gestão com a valorização da memória histórica e da identidade popular de Marí. Em suas palavras e atitudes, ficou claro que preservar o passado é também construir pontes para um futuro de mais justiça, educação e inclusão.

Ao lado dela, a secretário de Educação reforçou o apoio institucional à iniciativa, destacando a importância de levar às escolas a memória das lutas populares, das lideranças camponesas e da força do povo organizado.

A presença da vereadora Nice do Assentamento, primeira mulher eleita em Marí oriunda de um assentamento rural, foi um dos pontos altos do evento, representando a força da mulher camponesa dentro do Legislativo municipal. Também esteve presente a vereadora Vânia de Zu, reforçando o apoio da  valorização da memória histórica e à luta social do povo de Marí.

O momento foi carregado de emoção, com homenagens, depoimentos, lembranças e reflexões. Cada palavra dita ali ecoava como um chamado à consciência, à união e ao trabalho coletivo. A homenagem à Liga Camponesa não foi apenas um evento simbólico, mas um gesto de resistência e de construção de identidade.

Redação Jornal Mariense Sim Senhor