Alexandre Kennedy, escrever artigo que muda a narrativa do ex-prefeito!
O ex-prefeito de Mari, Antônio Gomes, parece ter descoberto recentemente uma nova vocação: a de vítima política. Depois da patética “Live do Perdão”, em que tentou posar de arrependido por ter apoiado a atual prefeita Lucinha da Saúde, ele agora promete novos ataques em entrevista de rádio. Mas antes de Antônio levantar o dedo contra alguém, deveria primeiro encarar o espelho e contar a história inteira.
Segundo ele, a “primeira traição” de Lucinha teria sido deixar de apoiar o deputado federal Wellington Roberto. Ora, convenhamos: quem acompanhou os bastidores sabe muito bem que o próprio Antônio disse para Lucinha, ainda em campanha, que não haveria problema em apoiar outro federal. E mais: depois quis que ela mudasse de posição só porque não servia mais aos seus interesses. A diferença é que Lucinha não se curvou, enquanto ele queria manter a velha política do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Antônio queria mesmo era continuar governando de forma indireta, mandando e desmandando na prefeitura, controlando emendas parlamentares e usando deputados como moeda de troca. Sou testemunha disso. Ele não aceitava prefeita independente, queria marionete.
E já que ele resolveu refrescar a memória do povo, vale lembrar também que, durante a campanha, Lucinha sofreu violência política de gênero vinda do próprio Antônio Gomes. Foi ele quem tentou desmerecer sua trajetória, dizendo que ela não tinha nem conseguido se eleger vereadora. Mentira deslavada: nas pesquisas da época, Lucinha aparecia em primeiro lugar para vereadora, e foi justamente esse peso popular que fez Antônio precisar dela como vice, para tentar alavancar a candidatura do filho, Alisson, a vereador.
No fundo, o que dói em Antônio Gomes não é arrependimento político, mas a independência de Lucinha da Saúde. Ele queria uma prefeita de faz-de-conta, obediente, que atendesse apenas aos seus caprichos. O problema é que Lucinha mostrou coragem, não se dobrou às chantagens e governa com a própria voz — e não com o eco do ex-prefeito.
E aqui está a maior incoerência: Antônio vive repetindo que “com Lucinha quem manda é a família”. Mas todos em Mari sabem que, com ele, quem mandava não eram secretários, nem vereadores, nem povo — eram seus motoristas. Um ex-prefeito que sempre quis poder absoluto não tem moral para falar de independência política.
Mari já conhece bem os bastidores. O povo sabe separar teatro de realidade. Antônio pode se vitimizar, pode chorar em “lives” ensaiadas, pode até inventar perdões de ocasião. Mas uma coisa é certa: o jogo dele está apenas começando a ser desmascarado.
E acreditem: isso é só a primeira parte. O que vem depois promete estremecer ainda mais os corredores da política de Mari.
Fonte: Blog do Alexandre Kennedy
https://alexandrekennedy.com.br/2025/09/11/antonio-gomes-esqueceu-o-espelho-antes-de-falar-de-lucinha-da-saude/
Comentários
Postar um comentário